Nos últimos anos, o termo “quiet quitting” surgiu por entre o público e forçou as empresas a tomarem novas atitudes quanto aos seus colaboradores para assegurar a produtividade no meio profissional.
Mas como identificar e gerenciar este tipo de colaborador em sua empresa? Para acabar com esta e outras dúvidas, reunimos aqui os maiores detalhes sobre a demissão silenciosa: o que o RH deve saber sobre o assunto para contornar essa situação. Confira abaixo!
O que é a demissão silenciosa (ou quiet quitting)?
Conhecida como demissão silenciosa (ou quiet quitting, em seu termo original em Inglês), essa onda teve surgimento após o período da pandemia mundial e, graças a plataforma do TikTok, se tornou um dos assuntos mais comentados nos últimos anos por entre funcionários do mundo todo.
Nesse movimento, a performance do colaborador sofre uma queda drástica, onde o mesmo passa a exercer suas funções apenas de forma mínima. Ou seja, o colaborador ainda irá realizar as suas tarefas mas irá entregar apenas o trabalho pelo qual foi contratado e é pago, sem aplicar muito esforço.
Diferente do que o nome diz, a demissão silenciosa não refere-se a um desligamento completo da empresa, mas sim a um colaborador do qual apresenta uma performance mais baixa do que o esperado.
As causas da demissão silenciosa
É preciso entender que o quiet quitting não ocorre por conta de uma má vontade ou perversidade do colaborador. Na verdade, esse movimento surgiu como uma forma de tentar equilibrar a vida pessoal com a profissional, garantindo que a saúde mental do trabalhador não seja afetada.
Com isso, esses profissionais acabam optando por diminuir suas performances e seus interesses no próprio trabalho para que consigam viver suas vidas fora dele normalmente. Ou seja, a forma com que conseguiram equilibrar suas vidas no emprego atual foi somente ao realizar um trabalho mais simples e prático.
Porém, a escolha de agir desta forma não é apenas culpa do colaborador como também da empresa, que a incentiva de forma indireta ao oferecer:
- Pouco ou nenhum feedback construtivo;
- Tarefas que não condizem com a função do trabalho;
- Horário inflexível e/ou dificultoso;
- Falta de sensação de propósito no trabalho;
- Pouco ou nenhum reconhecimento aos colaboradores;
- Cultura interna negativa.
Esses são apenas alguns dos motivos que fazem com que os colaboradores sintam-se menos dispostos a realizar um trabalho excepcional. Dessa forma, caso a sua empresa esteja passando por uma demissão silenciosa, vale a pena conferir se a raiz do problema não é por estas razões!
Como detectar a demissão silenciosa
Antes de tomar decisões precipitadas, é preciso saber que a demissão silenciosa (quiet quitting) não é encontrado apenas através de uma queda na performance, mas que há uma série de indícios por trás dela, tais como:
- Falta de resposta à mensagens urgentes após o período de trabalho;
- Baixa dedicação em tarefas do dia-a-dia;
- Pouca, ineficaz ou nenhuma comunicação;
- Desânimo recorrente apenas no ambiente de trabalho;
- Pouco ou nenhum interesse em receber promoções ou bônus;
- Baixo ou nenhum interesse em realizar tarefas fora da função principal;
- Diminuição da performance e da produtividade.
Portanto, será necessário realizar uma análise para conferir se o colaborador em questão se enquadra na maioria das descrições acima. Após isso, a empresa então poderá tomar as devidas ações para assegurar a produtividade da mesma e o melhor para ambas partes.